Universidade de Vigo
IDIOMA 
PTESGL
Jose Saramago
 

Blog

Curtas-metragens lusófonas no festival Primavera do Cine em Vigo

Amanhã começa em Vigo o VII Festival Primavera do Cine que decorrerá de 8 a 13 de maio. O país convidado desta edição é o Brasil.

O Primavera do Cine é um festival internacional de cinema que pretende promover e dar apoio aos projetos audiovisuais galegos e lusófonos que se estão a fazer na atualidade. Como membro do júri, junto com a produtora executiva e diretora de produção Analía G. Alonso, o crítico de cinema Celso López Pazos e a cineasta Sara Traba, o festival contará com Burghard Baltrusch, responsável pela Cátedra José Saramago e professor de literaturas lusófonas da Universidade de Vigo.

Para além da bem-sucedida mostra de cinema brasileiro realizada na passada semana como parte das atividades prévias ao festival, já na seção oficial serão exibidas uma série de curtas-metragens lusófonas no auditório do Centro Cultural Português do Camões, I.P., no dias 8, 9 e 10 de maio.

Igualmente na seção oficial de longas-metragens, junto com filmes galegos, haverá várias longas-metragens lusófonas: Cartas da guerra, de Ivo Ferreira; Elis, de Hugo Prata; A fábrica de nada, de Pedro Pinho; O dedo na ferida, de Silvio Tendler e Aquarius “Doña Clara”, de Kleber Mendonça Filho. Mais informações aqui: http://primaveradocine.com/longametraxes/

As curtas, pelo seu lado, agrupam-se em 3 blocos que poderão ser vistos em diferentes dias e horários no auditório do Camões, I.P.

Assim, na terça-feira, 8 de maio, poder-se-á assistir ao segundo e primeiro blocos de curtas, às 19h00 e 21h00 respetivamente. Já na quarta, 9 de maio, exibir-se-á o bloco 3 às 19h30 e o bloco 2 às 21h00. Finalmente, na quinta-feira, 10 de maio, será a vez do bloco 1 às 19h30 e às 21h00, do bloco 3.

Confiram aqui o programa completo: http://primaveradocine.com/programacion/

As curtas lusófonas exibidas são as seguintes:

 A gente nasce só de mãe (Caru Roelis, 2017, 18')   Exibições: 9 de maio, 19h30 / 10 de maio, 21h
 Deusa (Bruna Callegari, 2016, 18')  Exibições: 8 de maio, 19h30 / 9 de maio, 21h
 Em algum lugar, amanhã (André Siqueira, 2017, 25')  Exibições: 8 de maio, 19h30 / 9 de maio, 21h
 Flores (Vado Vergara e Henrique Bruch, 2017, 18')  Exibições: 8 de maio, 21h / 10 de maio, 19h30
 Katharsis (Mirela Kruel, 2017, 18')  Exibições: 9 de maio, 19h30 / 10 de maio, 21h
 Mãe querida (João Silva Santos, 2017, 14')  Exibições: 9 de maio, 19h30 / 10 de maio, 21h
 O forasteiro (Diogo Cronemberger, 2014, 25')  Exibições: 8 de maio, 21h / 10 de maio, 19h30
 O menino e o louco (Júlia Ferreira, 2017, 17')  Exibições: 8 de maio, 19h30 / 9 de maio, 21h
 O vestido de Myriam (Lucas H. Rossi, 2017, 15')  Exibições: 9 de maio, 19h30 / 10 de maio, 21h
 Vidas Cinzas (Leonardo Martinelli, 2017, 15')  Exibições: 8 de maio, 21h / 10 de maio, 19h30


Ainda no Centro Cultural Português do Camões, I.P., também vão poder ser vistas as seguintes curtas de animação nos seguintes dias:

 Estilhaços (José Miguel Ribeiro, 2016, 18')  Exibições: 9 de maio, 18h00
 Água mole (Laura Gonçalves e Alexandra Ramires, 2017, 9')  Exibições: 9 de maio, 18h00
  Historia Cerebro (Borja Santomé Rodríguez, 2015, 5')  Exibições: 9 de maio, 18h00
 Solito (Gabriel Mayer, 2017, 5')  Exibições: 9 de maio, 18h00
 Viaje a pies (Khris Cembe, 2015, 15')  Exibições: 9 de maio, 18h00
 Tocadora (Joana Imaginario, 2017, 8')   Exibições: 10 de maio, 18h00
 Surpresa (Paulo Patrício, 2017, 9')
  Exibições: 10 de maio, 18h00
 É preciso que eu diminua (Pedro Serrazina, 2016, 5')  Exibições: 10 de maio, 18h00
 The voyager (João Gonzalez, 2017, 5')  Exibições: 10 de maio, 18h00
 The Neverending Wall (Silvia Carpizo, 2016, 12')  Exibições: 10 de maio, 18h00
 Peixes (Juan Carlos Pena, 2018, 6')
  Exibições: 10 de maio, 18h00

 
Além das curtas e aproveitando que o Brasil é o país convidado deste ano, o filme Cabra, marcado para morrer (1984), do documentarista brasileiro Eduardo Coutinho, será projetado na gala inaugural do festival, no 9 de maio pelas 19h30 no auditório do Concelho de Vigo. Eduardo Coutinho, um dos representantes do Cinema Novo brasileiro, conta neste filme, considerado um dos melhores filmes brasileiros de sempre, a vida do líder camponês João Pedro Teixeira, assassinado em 1962, no contexto das lutas das Ligas Camponesas do Nordeste brasileiro contra a reforma agrária e pela melhora das suas condições de vida.

Todavia como atividade paralela às projeções, na quarta-feira, dia 9 de maio, pelas 11h00 terá lugar o VII Encontro Arraiano de Cinema no salão de atos do Centro Cultural Português do Camões, I. P. Estes encontros têm como objetivo fomentar a criação redes de colaboração entre cineclubes e festivais de cinema de Galiza, Norte de Portugal, Espanha e Brasil para divulgar e promover o cinema e a identidade raiana assim como estimular o diálogo cultural entre fronteiras. Neles colabora um grande número de cineclubes, festivais, agentes públicos e privados, universidades e produtoras, entre outros coletivos.


*Atualização 09/05/2018: Havia um erro nos nomes, horários e conteúdos dos blocos de curtas que foi agora corrigido.
Publicado, 07/05/2018




Etiquetas

Filmes
Atividades culturais
Cinema
Notícias




Artigos relacionados